Coisas importantes, que valem a pena lembrar, acontecem em nosso dia a dia.Experiências enriquecedoras, frases que ouvimos, textos que lemos, vivências que temos que compartilhar. As exigências da
vida, porém, nem sempre permitem que as guardemos na memória. Por isso este blog - registro de coisas. Coisas que não devo nem quero esquecer...


Entre e fique à vontade. Seus comentários são muito bem vindos.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cansaço, esgotamento, stress... Como Jesus lidava com isso?

Alguém nesse fim de ano se identifica com essas coisas? Não sei vocês, mas eu, não só em final de ano, muitas vezes, me sinto pressionada pelas inúmeras tarefas, obrigações, pressões externas e internas para fazer, realizar, estar em dia, cumprir minhas funções de trabalhadora, mãe, provedora, educadora, cidadã e mais outras que a vida me impõe.
Hoje me peguei lembrando de um acampamento na praia em que meu paistor Ezequiel falou sobre a forma como Jesus viveu seu dia a dia aqui e como Ele lidava com essas pressões.
Como? Se Jesus tinha esse tipo de problemas? Se alguém tem dúvida, pode dar uma lida nos textos dos evangelhos que mostram multidões o apertando, rogando por cura, por saciar sua fome, por ouvir uma palavra ou simplesmente por estar na companhia d'Ele. Sim, Jesus sofreu as pressões da vida como qualquer um de nós. Qual o segredo para que Ele mantivesse a serenidade?
Acho que antes de tudo, Ele tinha plena consciência de quem Ele era e o que representava para o Pai. Isso o levava a buscar tempo para estar a sós com Deus, em quem Ele podia descansar, confiar, trocar ideias, ouvir o que o Pai tinha a lhe dizer. Através desses momentos, Ele encontrava energia e renovo para se desimcumbir de suas tarefas.
Em segundo lugar, Ele sabia a diferença entre o que era URGENTE e o que era IMPORTANTE e optava pelo último. Muitas vezes, Ele se despediu da multidão e ficou apenas com seus discípulos; em outras ocasiões, ainda, Ele se afastou com os amigos mais chegados, Pedro, Tiago e João.
Jesus confiava em Deus para prover suas necessidades. Apesar de ter afirmado que "o filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça", Ele vivia o que ensinava sobre não andarmos ansiosos quanto à nossa vida, pelo que haveríamos de comer ou de beber ou de vestir (Mateus 6:25-30).
Por isso, não vamos encontrar passagens dos evangelhos mostrando Jesus esgotado, stressado.
Mesmo em Sua agonia no Getsêmani em que Ele suou gotas de sangue, momento de extremo sofrimento, Ele teve serenidade para fazer a escolha de beber o cálice que lhe era oferecido. Em troca por essa escolha, o Pai o coroou de glória e lhe deu um nome que é sobre todo o nome.

Que em 2012 eu aprenda essa preciosa lição.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O que essa menina vai ser quando crescer?

Marcellinha e suas tiradas...

Esta semana, nas conversas da volta da escola, ela me saiu com essa, depois de ver um cavalo sendo chicoteado para andar mais rápido:
- Quando eu for fazendeira, não vou bater nos cavalos. Vou só falar com eles e eles obedecem, não é preciso bater...
Eu: - Ah, você vai ser fazendeira? Não vai mais ser médica?
Ela:- Vou ser fazendeira, médica, dentista, veterinária, professora e namorada.
Eu: - Namorada?
Ela: - É. E vou ter uma casa.Vou ser namorada de Isaac e ter muitos filhinhos. Quero dez!!!

Essa é boa!!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Ai! Essa lição eu gostaria de aprender...




Taí uma coisa que eu gostaria de aprender!! Impressionante a capacidade desse pessoal da computação gráfica. Deus compartilhou conosco Sua criatividade.

Disciplina... Mansidão...


E não tenham medo de ameaças, nem fiquem perturbados com os ruídos da maldade; antes santifiquem a Cristo nos corações de vocês pela confiança de que Ele vê em secreto, e há de se mostrar Senhor de tudo e todos.
... Porque se alguém tiver de sofrer, melhor é que sofra por estar fazendo o bem, se a vontade de Deus assim o quer, do que por estar fazendo o que é mal.

Nada nos ensina mais do que aquilo que experimentamos pessoalmente, ou seja, nossas próprias experiências de fé, dor, sofrimento. Infinitamente mais do que as experiências do outro, conhecidas por nós de ouvir falar. Como Jó dizia: antes eu te conhecia de ouvir falar, agora os meus olhos te vêem (Jó 42:15). Conhecer a Deus implica necessariamente um caminhar com Ele. Não há conhecimento realmente pleno, no “ouvir falar”.

Há um tempo atrás, questionada por uma amiga sobre o tratamento do Senhor em minha vida, percebi que, de uns tempos para cá, não tenho conseguido identificar com clareza as medidas disciplinares do Senhor. Sei que tenho sido disciplinada, pois sou filha e “que filho há a quem o pai não corrija”?

Porém, fatos novos que ocorreram logo após, levaram-me a perceber que o Senhor estava tratando diretamente comigo a respeito de mansidão, domínio próprio, de manter-me calada a respeito de críticas, afrontas e coisas parecidas. Fico me perguntando: qual era o segredo de Jesus para isso?

I Pedro 2:23 diz que Jesus “quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.”

Que coisa difícil! A vontade humana é de revidar, responder na mesma moeda, confrontar quem nos afronta. Afinal, por que deixar que outros nos afrontem, nos incomodem, nos adoeçam? Com certeza, se contarmos para alguém a respeito, vão nos dar razão.
Creio que o segredo d’Ele era saber exatamente quem Ele era e o que estava fazendo aqui. Jesus tinha uma auto-imagem que era exatamente a mesma que o Pai tinha dele. Por isso, não revidava, não sentia ncecessidade de reivindicar seus direitos . Ao invés disso, Ele SE entregava ao Juiz que julga com perfeição. Não, não era os inimigos que Ele entregava, mas a SI mesmo.
Tenho visto que o problema de responder à altura e fora de hora é que fazer isso não alivia o sofrimento, nem promove a justiça que esperamos. Há tempo de falar e tempo de CALAR. Saber quem eu sou no Senhor me ajuda a aceitar e aprender o ensinamento bíblico (IPedro 2:11) que diz:

Não retribuam mal com mal nem insulto com insulto; pelo contrário, bendigam; pois para isso vocês foram chamados, para receberem bênção por herança.
Pois, "quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade.
Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança.
Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal".

Essa lição quero aprender bem depressa!! Saber de cor não produz muito efeito...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Lições a aprender sempre

1 -As pessoas não são o que idealizamos. Os filhos não são o que idealizamos. São pessoas que vem com personalidade, modo de agir e de ver próprios. E, importante, não vêm com manual de instruções.

2 – Não há lógica em ficar tão transtornados quando nossos filhos não agem da forma como gostaríamos. Eles não são uma cópia nossa.

3 – Há coisas que demoram a ser aprendidas. Temos que ter paciência para repetir a lição até que eles aprendam e arranjar estratégias diferentes quando uma tática não dá certo. Deus age exatamente assim conosco.

4 – Nem sempre o que o filho faz é uma afronta pessoal aos pais. Temos que ser adultos para entender isso.

5 – Quando estão aborrecidos e pedem que saiamos do seu quarto é só porque precisam de um tempo sozinhos.

6 - Quando dizem que não gostam da gente, querem dizer que não gostam naquele momento, por causa do conflito que está acontecendo.

7 – Precisamos aprender a não manipular. Chantagem é muito feio.

8 - Precisamos agir com mais graça. Dizer sim mais vezes. Ser mais tolerantes. Isso só se consegue com a graça do Senhor e muita persistência.


Que sejamos sábios para aprender essas lições.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Senhor conhece a palavra que vai trazer a cura.

13 de abril de 2011 -  dia especial para uma lição especial

" Mas Deus escolheu as coisas vis deste mundo e as desprezíveis e as que não são para confundir as que são." (I Cor. 1:28)

É um privilégio ser fraco, ser vil e desprezível neste mundo! Isso mesmo: um privilégio. Sim, porque são estes os escolhidos por Deus. O padrão do Senhor em relação às pessoas não tem nada a ver com o nosso. Nossas escolhas seguem parâmetros completamente diferentes. Ao escolher os amigos, preferimos os mais populares, os mais bonitos, os mais fortes, os mais inteligentes. Se vamos comprar flores, frutas, escolhemos as mais vistosas, coloridas e saudáveis. Se tivermos que comprar um animalzinho, o escolhido será o mais saudável, bonito, que não nos dê muito trabalho ou preocupação. E num orfanato, quais são as crianças preferidas por quem pretende adotar?
Para Deus, porém, não é nada disso; Ele não vê como o homem. Quando o Senhor vai às compras, Ele busca os artigos que foram deixados para trás pelos outros - Ele vê a essência e não a aparência. Ele percebe o potencial de mudança que há ali. Vê o que Ele poderá fazer com material tão pouco promissor aos olhos humanos. Quando Samuel recebeu de Deus a incumbência de ungir um filho de Jessé como rei de Israel, nunca poderia imaginar que o menino-pastor franzino que apareceu por último (depois de todos os outros já lhe terem sido apresentados e o Senhor lhe dizer que não era nenhum daqueles) seria justamente o que o Senhor escolhera para fazer diferença na história de Israel e de toda a humanidade. Porque Deus não vê como vê o homem, foi o que Ele disse a Samuel na ocasião.
Portanto, os desprezados, os pouco promissores, as pessoas simples devem fazer festa, pois ao Senhor agradou escolhê-los para torná-los parecidos com Seu Filho. Para terminar de cumprir os sofrimentos de Cristo.
São muitos os textos bíblicos que tratam desse tema. Isaías 42-3 diz: "A cana trilhada, não a quebrará, nem apagará o pavio que fumega..." O que para muitos é refugo, é lixo , para Deus é uma bela oportunidade de aperfeiçoar Seu poder (O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.)
Algumas vezes, vemos essa lição acontecendo diante de nossos olhos. Pessoas com  diferentes tipos de fraquezas, pessoas que, aos nossos olhos, nada teriam a oferecer, se destacando num grupo, mostrando o  quanto o trabalho de Deus em suas vidas traz glória ao nome do Senhor. Elas estão presentes nas igrejas, escolas, famílias.  Em determinados ambientes, talvez até passem despercebidos, ou, se são percebidos, à primeira vista é por causa da diferença que carregam na aparência destoante do grupo.
Entretanto, para quem deixa de lado o preconceito e se aproxima um pouco mais, surpresa! Percebemos, de maneira inequívoca,  que ali houve um trabalho maravilhoso do Senhor. É o caso de Nick Vujicik.



 A mão do Senhor pode ser vista claramente na vida deste ser humano maravilhoso. Um milagre infinitamente maior que a cura física. Li certa vez que a beleza de nossa vida está nas nossas fraquezas. São nossos defeitos que nos tornam diferentes. Glória a Deus!!
Quero encontrar esse querido no Céu um dia. Vai ser muito divertido conversar com ele.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

As últimas de Marcellinha

Cada pergunta que ela faz!!! Às vezes, fico embasbacada, sem saber de onde ela tirou a ideia de perguntar certas coisas, o que gerou determinada curiosidade...
Ontem, a caminho da escola, ela me perguntou: "Mãe, autobiografia serve para lembrar da infância, é?" Autobiografia...? Onde ela ouviu isso? Que eu me lembre, nunca tinha mencionado nada parecido com ela. Então, eu disse: Onde você viu essa palavra? Ela respondeu: d`O Menino Maluquinho... Hummm... agora entendi. O personagem de Ziraldo deve ter falado disso no seriado pela manhã.
Respondi que sim, que, entre outras coisas, uma autobiografia pode servir para lembrar da infância.
Na hora de dormir, nas conversas que sempre tenho com ela antes das orações, falei sobre crianças de várias partes do mundo que não conhecem Jesus, nunca ouviram falar d`Ele. Ela comentou: O quê? Elas piraram, foi? Então eu disse: Não, apenas nunca ninguém contou para elas que Jesus as ama. Alguém precisa ir contar isso para elas, né? Precisamos pedir a Deus que mande alguém para dizer que Jesus as ama. Ela, quase dormindo, então sugeriu: Tive uma ideia: vamos pedir a Papai do Céu para as pessoas escreverem cartas para todas elas, contando isso, mãe?

Claro, nossa oração noturna foi exatamente essa.

terça-feira, 29 de março de 2011

Preciso aprender com Marcelle

Há lições que os adultos, por serem pessoas já "amadurecidas", que "sabem das coisas", (eu sou uma dessas pessoas) precisam aprender no convívio com as crianças. Uma dessas lições que preciso, urgentemente, aprender é a OUVIR o que minha filha diz antes de tentar responder. Principalmente quando estou com pressa ou ocupada com outra coisa, minha tendência é antecipar o que ela está tentando falar e responder antes de ouvir. Ela reage, dizendo: "Deixa eu falaaar!" Esqueço o que diz Provérbios 18:13: Responder antes de ouvir, é estultícia e vergonha. Fico mesmo meio envergonhada com essa minha atitude que deveria ser outra, já que sou eu a adulta e, no convívio com outros adultos, não tenho esse defeito. Isso demonstra como nós, adultos, muitas vezes, menosprezamos as crianças. Só então, caio na real e paro pra escutar. O pior é que, quando ela faz o mesmo, comportamento ainda comum nas crianças, reclamo e espero respeito ao meu direito de ser ouvida.
 Essa é uma lição que espero aprender rapidinho. Vou registrar meus progressos aqui para vocês acompanharem.
Boa sorte pra mim... Rsss

segunda-feira, 28 de março de 2011

Lógica infantil

Muitas vezes, a lógica infantil nos surpreende. Hoje, observando uma velha camiseta promocional de minha antiga escola, Marcellinha me perguntou o que estava escrito nela. Quando eu disse que era da escola onde eu dei aulas, ela quis saber que aulas eram essas. Eu respondi que ensinava português. Então ela disse: Seus alunos só falavam inglês? Não, eu respondi - eles já falavam português. Ué... então, por que você precisava ensinar português pra eles?
                                             Precisa falar mais? Rsss

terça-feira, 22 de março de 2011

Espinho

Esta canção, claramente inspirada pelo Senhor, faz eco ao meu momento atual. É uma daquelas músicas do Logos que, nos anos 80, fizeram diferença para toda uma geração de jovens comprometidos com Deus e que buscava uma vida que causasse certo impacto no meio onde vivia.
Eu creio firmemente no cumprimento da palavra de Jesus quando Ele disse que, quando o Espírito Santo viesse, nos faria lembrar das palavras que Ele tinha dito. Eu ouso dizer que o Espírito traz à nossa mente tudo o que é útil para nos levantar nos momentos de fraqueza (espiritual, física, emocional e quantas mais existam), sejam palavras textuais de nosso Mestre, sejam lições que aprendemos através do ensinamento de servos seus.
Por isso, pensando em minha fragilidade do momento, lembro-me desta canção e em meu coração vem a certeza de que não estou só. Tenho certeza de que outros que também viveram nesse período  concordarão comigo.
Glória ao Senhor, cuja graça me basta!

domingo, 13 de março de 2011

Que importância tem minha dor?

Que importância têm nossos pequenos sofrimentos diante das tragédias que estamos presenciando no mundo todo? De uns tempos para cá, coisas terríveis, preditas  na Bíblia, têm acontecido em várias partes do mundo numa frequência impressionante.
Quando não é guerra, são desastres ambientais, quando não são catástrofes naturais, é a manifestação assombrosa da maldade humana, que nos deixam perplexos, indignados, deprimidos.
Jesus havia alertado os discípulos a respeito dessas coisas. Paulo falou também a respeito do amor esfriar, da maldade se multiplicar. Cada vez nos sentimos menos à vontade neste mundo decaído.
Diante de tudo isso, como ficar dando importância às pequenas coisas que nos aborrecem no dia a dia? Como não parar e refletir que Jesus está voltando e, diante disso, tudo o mais perde a importância?
É hora de focar nossa atenção em conhecer a Deus e estreitar com Ele os laços com que Ele mesmo nos atraiu. Só isso nos ajudará a santificá-lo como Senhor em nossos corações numa calma confiança de que a Ele pertencemos e n'Ele estamos selados para Aquele Dia.
Que o Senhor nos abençoe!

quinta-feira, 3 de março de 2011

A glória de Deus é o Seu amor!!

Hoje acordei com aquela necessidade de algo mais na alma. Vontade de receber algo que fizesse diferença no meu dia. Aprendi que nessas horas não adianta buscar resposta em ninguém mais. Certas necessidades da alma só podem ser satisfeitas em Deus. Tentei lembrar de algum texto bíblico conhecido e veio-me à mente a beleza do texto de II Crônicas que descreve a dedicação do templo de Salomão. É um texto que sempre me emocionou, pois representa um momento de comunhão profunda em que Salomão conduz o povo à adoração. O texto diz que o rei se ajoelha diante de todo o povo e, com as mãos levantadas aos céus, ora ao Senhor, dedicando o templo e pedindo-Lhe que o aceite como local de sacrifícios e de adoração. Houve sinceridade nas palavras e na atitude de Salomão, o que traz autoridade pela credibilidade que transmite ao povo. Dessa forma, o povo pode dizer amém àquela oração, concordando com o que era dito.Nas palavras do autor do texto:

"Assim que Salomão acabou de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios e a glória do Senhor encheu o templo. Os sacerdotes não conseguiam entrar no templo do Senhor porque a glória do Senhor o enchia. Quando os israelitas viram o fogo e a glória do Senhor sobre o templo, ajoelharam-se no pavimento, rosto em terra, adoraram e deram graças ao Senhor, dizendo:

"Ele é bom;
o seu amor dura para sempre."

É interessante notar a forma como o povo interpretou aquela manifestação da glória de Deus. Pensar na glória de Deus sempre me fez lembrar de textosocomo o de Moisés descendo do monte com rosto coberto por causa do brilho que seu rosto adquiriu no contato com a glória do Senhor, o que impedia que o povo olhasse diretamente para ele. Outro texto diz: "E tão terrível era a visão, que Moisés disse: Estou todo assombrado e tremendo." mas desta vez, não. A glória do Senhor, ao se manifestar, levou o povo a ver sua bondade, seu amor. Todo o povo se prostrou, rosto em terra, para adorar, completamente tomado por aquela visão, mergulhados no amor de Deus. A glória de Deus é o seu amor!!

Que esta glória do Senhor nos invada hoje e todos os dias!







sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Filhos por adoção

Romanos 8:15 - Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.


Um dos maiores problemas que percebo nas pessoas que se convertem ao evangelho e passam a integrar a igreja é manter com Deus um relacionamento de pai e filho. Geralmente, a imagem que temos de Deus é tão deturpada que não chegamos a vê-lo como o Pai amoroso que é. No máximo, conformamos Deus à imagem de nosso pai terreno. Se esse pai terreno é amoroso, gracioso, maravilha; podemos ter uma idéia aproximada do Pai. O desastre é quando nosso pai terreno tem ou teve atitudes tirânicas, severas demais, abusivas etc. Apesar de sabermos racionalmente que Deus não tem nada desse pai, ainda assim teremos dificuldade em dissociar essa imagem de quem Deus verdadeiramente é.
Não ajuda em nada também quando fomos acostumados por nosso grupo religioso a ver Deus como um carrasco, pronto a castigar quem erra.
Além disso, nossa própria auto-imagem pode ser um tropeço. Mesmo depois de convertido, o indivíduo pode ter dificuldade em se ver com novos olhos, em se enxergar como Deus o enxerga.
Daí a preciosidade desse texto em que Paulo diz aos romanos, e a nós hoje, que o Espírito que recebemos do Senhor não é o de escravidão, para que tenhamos medo; pelo contrário, Deus nos deu o Espírito de adoção. Por esse Espírito, sem medo, podemos chamar o Senhor de Papai, Papaizinho.
Portanto, podemos nos aproximar de Deus, nosso Papaizinho, como o (a) filho(a) que Ele ama, nos recostar sobre seu peito e d’Ele receber o amor que nos oferece.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Os pequenos aprendem mais...

Amo a Bíblia. Quando criança, achava poética a linguagem... soava bem aos meus ouvidos textos dos Salmos, de Isaías... O curso de Letras me ajudou a analisar melhor os textos, descobrir lições que poderiam passar despercebidas, apreciar melhor a linguagem dos textos.
Mas é claro que ninguém precisa de um curso desses para entender a Bíblia e receber os ensinamentos que as Escrituras nos trazem. Afinal, o próprio Jesus, muito alegremente, agradeceu a Deus dizendo: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.” (Lucas 10.21)
Para receber as instruções dadas pela Bíblia o que se precisa é do Espírito Santo, que nos vai revelando os princípios e, de uma maneira muito pessoal, nos mostra as lições que devemos aprender, de uma maneira como nenhum professor terreno é capaz de ensinar. Ele imprime em nós o caráter de Cristo. Isso é que é um milagre maravilhoso.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Marcelle e suas tiradas

É... eu sei que pode parecer corujice, pode até ser mesmo!! Mas não posso deixar de registrar as coisas precoces que percebo nas falas e atitudes de Marcellinha (5 anos).
Voltando do Ballet hoje pela manhã, ela começou a relembrar o dia da apresentação do ano passado quando, ao final, todos os alunos voltaram ao palco e comemoraram o sucesso de um semestre de treino e ensaios: "Mãe, você se lembra que todos os alunos bateram palma para Tia Suzzane?" "Claro que me lembro",  respondi, dividindo a atenção entre ela e a direção do carro. "Sabe por que todo mundo fez isso?" "Ah, porque todos gostam dela", opinei. Ela então, deu sua interpretação: "Todo mundo gosta dela, mas bateram palma porque ela é uma artista, e ela fez um grande trabalho com as bailarinas". Prosseguiu, em sua conversa de gente grande, enquanto ao volante, eu me esforçava para agir com naturalidade, tentando reprimir o orgulho e a corujice para não estragar a menina.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Coisas que não quero esquecer...

Conversa entre mim e  Marcellinha quando ela estava com dois aninhos:
"Eu sou 'petinha'. - disse alisando a pele dos bracinhos.
"Igual à mamãe, né, bebê?"
Depois de me dar uma olhada rápida, ela responde:"Não, você é marrom..."

Palavras novas usadas por ela essa semana: excesso (deixar o chuveiro ligado para retirar o excesso do óleo de banho); capturar, vilões  (achou legal certo desenho animado que assistiu porque os espiões capturam os vilões no final)...

Uso dos pronomes pessoais no diálogo com a avó, que molhando as plantas com uma mangueira, disse: "Celle, não fique aqui perto para você não se molhar." Ao que ela respondeu: "Para eu não me molhar, não; para VOCÊ não ME molhar..."

Lição que estou aprendendo...

Hebreus 12:15 diz: "... tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem."
Este texto me veio à mente depois que dei vazão à amargura que estava me perturbando há alguns dias e resolvi tentar fazer valer o que eu considerava ser meus direitos. O arrependimento chegou no momento em que acabei de falar. Não porque tenha sido de todo errado o que falei ou que não fosse legítimo, de alguma forma, o que eu estava percebendo e sentindo. Mas pelo simples fato de que amargura não gera libertação. Pelo contrário, a raiz de amargura nos causa perturbação mental, emocional, contamina a outros e vira uma bola de neve que fornece ao diabo material para trabalhar em nossas emoções e causar estragos em nossa vida e na das pessoas próximas.
O texto me falou profundamente no trecho que nos recomenda a que não nos privemos da graça de Deus... Fiquei pensando no significado dessa frase no contexto em que o autor escreve. O que seria privar-se da graça de Deus??
Aferrar-nos a um sentimento amargo, gerado pela demasiada importância que damos a nossos próprios direitos nos priva da libertação que o Senhor quer operar em nós pela sua graça. Graça é favor imerecido, não depende de nada que façamos. Portanto, nos desprender da amargura é simplesmente entregar a Deus nossos direitos, sofrer o dano, fazer como fez Jesus, "o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus."(Hebreus 12:2)
Que lição preciosa!! Privar-nos da graça é não permitir que o Senhor nos liberte da amrgura, por considerar um direito nosso sentir o que estamos sentindo, buscar a justiça por nossos próprios meios.
Qual a estratégia de Satanás? Lançar dúvida, plantar um senso de que estou sendo lesada em meus direitos. Daí vem a amargura, a murmuração, a tristeza, a intolerância, a dificuldade de conviver com a família, os amigos.
A lição que estou aprendendo é esta:  o Senhor não está me sonegando nenhuma bênção. Ele tem-me provido de TUDO de que necessito para mim e até para prover a outros. Portanto, minha alegria deve vir do fato de que Ele me confiou algo para fazer e que esta é a MINHA tarefa, meu ministério, minha missão. A mim, o que deve importar é que eu esteja cumprindo o propósito para o qual Ele me chamou. O resto... Bem... o resto é resto.