Coisas importantes, que valem a pena lembrar, acontecem em nosso dia a dia.Experiências enriquecedoras, frases que ouvimos, textos que lemos, vivências que temos que compartilhar. As exigências da
vida, porém, nem sempre permitem que as guardemos na memória. Por isso este blog - registro de coisas. Coisas que não devo nem quero esquecer...


Entre e fique à vontade. Seus comentários são muito bem vindos.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Cansaço, esgotamento, stress... Como Jesus lidava com isso?

Alguém nesse fim de ano se identifica com essas coisas? Não sei vocês, mas eu, não só em final de ano, muitas vezes, me sinto pressionada pelas inúmeras tarefas, obrigações, pressões externas e internas para fazer, realizar, estar em dia, cumprir minhas funções de trabalhadora, mãe, provedora, educadora, cidadã e mais outras que a vida me impõe.
Hoje me peguei lembrando de um acampamento na praia em que meu paistor Ezequiel falou sobre a forma como Jesus viveu seu dia a dia aqui e como Ele lidava com essas pressões.
Como? Se Jesus tinha esse tipo de problemas? Se alguém tem dúvida, pode dar uma lida nos textos dos evangelhos que mostram multidões o apertando, rogando por cura, por saciar sua fome, por ouvir uma palavra ou simplesmente por estar na companhia d'Ele. Sim, Jesus sofreu as pressões da vida como qualquer um de nós. Qual o segredo para que Ele mantivesse a serenidade?
Acho que antes de tudo, Ele tinha plena consciência de quem Ele era e o que representava para o Pai. Isso o levava a buscar tempo para estar a sós com Deus, em quem Ele podia descansar, confiar, trocar ideias, ouvir o que o Pai tinha a lhe dizer. Através desses momentos, Ele encontrava energia e renovo para se desimcumbir de suas tarefas.
Em segundo lugar, Ele sabia a diferença entre o que era URGENTE e o que era IMPORTANTE e optava pelo último. Muitas vezes, Ele se despediu da multidão e ficou apenas com seus discípulos; em outras ocasiões, ainda, Ele se afastou com os amigos mais chegados, Pedro, Tiago e João.
Jesus confiava em Deus para prover suas necessidades. Apesar de ter afirmado que "o filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça", Ele vivia o que ensinava sobre não andarmos ansiosos quanto à nossa vida, pelo que haveríamos de comer ou de beber ou de vestir (Mateus 6:25-30).
Por isso, não vamos encontrar passagens dos evangelhos mostrando Jesus esgotado, stressado.
Mesmo em Sua agonia no Getsêmani em que Ele suou gotas de sangue, momento de extremo sofrimento, Ele teve serenidade para fazer a escolha de beber o cálice que lhe era oferecido. Em troca por essa escolha, o Pai o coroou de glória e lhe deu um nome que é sobre todo o nome.

Que em 2012 eu aprenda essa preciosa lição.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O que essa menina vai ser quando crescer?

Marcellinha e suas tiradas...

Esta semana, nas conversas da volta da escola, ela me saiu com essa, depois de ver um cavalo sendo chicoteado para andar mais rápido:
- Quando eu for fazendeira, não vou bater nos cavalos. Vou só falar com eles e eles obedecem, não é preciso bater...
Eu: - Ah, você vai ser fazendeira? Não vai mais ser médica?
Ela:- Vou ser fazendeira, médica, dentista, veterinária, professora e namorada.
Eu: - Namorada?
Ela: - É. E vou ter uma casa.Vou ser namorada de Isaac e ter muitos filhinhos. Quero dez!!!

Essa é boa!!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Ai! Essa lição eu gostaria de aprender...




Taí uma coisa que eu gostaria de aprender!! Impressionante a capacidade desse pessoal da computação gráfica. Deus compartilhou conosco Sua criatividade.

Disciplina... Mansidão...


E não tenham medo de ameaças, nem fiquem perturbados com os ruídos da maldade; antes santifiquem a Cristo nos corações de vocês pela confiança de que Ele vê em secreto, e há de se mostrar Senhor de tudo e todos.
... Porque se alguém tiver de sofrer, melhor é que sofra por estar fazendo o bem, se a vontade de Deus assim o quer, do que por estar fazendo o que é mal.

Nada nos ensina mais do que aquilo que experimentamos pessoalmente, ou seja, nossas próprias experiências de fé, dor, sofrimento. Infinitamente mais do que as experiências do outro, conhecidas por nós de ouvir falar. Como Jó dizia: antes eu te conhecia de ouvir falar, agora os meus olhos te vêem (Jó 42:15). Conhecer a Deus implica necessariamente um caminhar com Ele. Não há conhecimento realmente pleno, no “ouvir falar”.

Há um tempo atrás, questionada por uma amiga sobre o tratamento do Senhor em minha vida, percebi que, de uns tempos para cá, não tenho conseguido identificar com clareza as medidas disciplinares do Senhor. Sei que tenho sido disciplinada, pois sou filha e “que filho há a quem o pai não corrija”?

Porém, fatos novos que ocorreram logo após, levaram-me a perceber que o Senhor estava tratando diretamente comigo a respeito de mansidão, domínio próprio, de manter-me calada a respeito de críticas, afrontas e coisas parecidas. Fico me perguntando: qual era o segredo de Jesus para isso?

I Pedro 2:23 diz que Jesus “quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.”

Que coisa difícil! A vontade humana é de revidar, responder na mesma moeda, confrontar quem nos afronta. Afinal, por que deixar que outros nos afrontem, nos incomodem, nos adoeçam? Com certeza, se contarmos para alguém a respeito, vão nos dar razão.
Creio que o segredo d’Ele era saber exatamente quem Ele era e o que estava fazendo aqui. Jesus tinha uma auto-imagem que era exatamente a mesma que o Pai tinha dele. Por isso, não revidava, não sentia ncecessidade de reivindicar seus direitos . Ao invés disso, Ele SE entregava ao Juiz que julga com perfeição. Não, não era os inimigos que Ele entregava, mas a SI mesmo.
Tenho visto que o problema de responder à altura e fora de hora é que fazer isso não alivia o sofrimento, nem promove a justiça que esperamos. Há tempo de falar e tempo de CALAR. Saber quem eu sou no Senhor me ajuda a aceitar e aprender o ensinamento bíblico (IPedro 2:11) que diz:

Não retribuam mal com mal nem insulto com insulto; pelo contrário, bendigam; pois para isso vocês foram chamados, para receberem bênção por herança.
Pois, "quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade.
Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança.
Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal".

Essa lição quero aprender bem depressa!! Saber de cor não produz muito efeito...

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Lições a aprender sempre

1 -As pessoas não são o que idealizamos. Os filhos não são o que idealizamos. São pessoas que vem com personalidade, modo de agir e de ver próprios. E, importante, não vêm com manual de instruções.

2 – Não há lógica em ficar tão transtornados quando nossos filhos não agem da forma como gostaríamos. Eles não são uma cópia nossa.

3 – Há coisas que demoram a ser aprendidas. Temos que ter paciência para repetir a lição até que eles aprendam e arranjar estratégias diferentes quando uma tática não dá certo. Deus age exatamente assim conosco.

4 – Nem sempre o que o filho faz é uma afronta pessoal aos pais. Temos que ser adultos para entender isso.

5 – Quando estão aborrecidos e pedem que saiamos do seu quarto é só porque precisam de um tempo sozinhos.

6 - Quando dizem que não gostam da gente, querem dizer que não gostam naquele momento, por causa do conflito que está acontecendo.

7 – Precisamos aprender a não manipular. Chantagem é muito feio.

8 - Precisamos agir com mais graça. Dizer sim mais vezes. Ser mais tolerantes. Isso só se consegue com a graça do Senhor e muita persistência.


Que sejamos sábios para aprender essas lições.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O Senhor conhece a palavra que vai trazer a cura.

13 de abril de 2011 -  dia especial para uma lição especial

" Mas Deus escolheu as coisas vis deste mundo e as desprezíveis e as que não são para confundir as que são." (I Cor. 1:28)

É um privilégio ser fraco, ser vil e desprezível neste mundo! Isso mesmo: um privilégio. Sim, porque são estes os escolhidos por Deus. O padrão do Senhor em relação às pessoas não tem nada a ver com o nosso. Nossas escolhas seguem parâmetros completamente diferentes. Ao escolher os amigos, preferimos os mais populares, os mais bonitos, os mais fortes, os mais inteligentes. Se vamos comprar flores, frutas, escolhemos as mais vistosas, coloridas e saudáveis. Se tivermos que comprar um animalzinho, o escolhido será o mais saudável, bonito, que não nos dê muito trabalho ou preocupação. E num orfanato, quais são as crianças preferidas por quem pretende adotar?
Para Deus, porém, não é nada disso; Ele não vê como o homem. Quando o Senhor vai às compras, Ele busca os artigos que foram deixados para trás pelos outros - Ele vê a essência e não a aparência. Ele percebe o potencial de mudança que há ali. Vê o que Ele poderá fazer com material tão pouco promissor aos olhos humanos. Quando Samuel recebeu de Deus a incumbência de ungir um filho de Jessé como rei de Israel, nunca poderia imaginar que o menino-pastor franzino que apareceu por último (depois de todos os outros já lhe terem sido apresentados e o Senhor lhe dizer que não era nenhum daqueles) seria justamente o que o Senhor escolhera para fazer diferença na história de Israel e de toda a humanidade. Porque Deus não vê como vê o homem, foi o que Ele disse a Samuel na ocasião.
Portanto, os desprezados, os pouco promissores, as pessoas simples devem fazer festa, pois ao Senhor agradou escolhê-los para torná-los parecidos com Seu Filho. Para terminar de cumprir os sofrimentos de Cristo.
São muitos os textos bíblicos que tratam desse tema. Isaías 42-3 diz: "A cana trilhada, não a quebrará, nem apagará o pavio que fumega..." O que para muitos é refugo, é lixo , para Deus é uma bela oportunidade de aperfeiçoar Seu poder (O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.)
Algumas vezes, vemos essa lição acontecendo diante de nossos olhos. Pessoas com  diferentes tipos de fraquezas, pessoas que, aos nossos olhos, nada teriam a oferecer, se destacando num grupo, mostrando o  quanto o trabalho de Deus em suas vidas traz glória ao nome do Senhor. Elas estão presentes nas igrejas, escolas, famílias.  Em determinados ambientes, talvez até passem despercebidos, ou, se são percebidos, à primeira vista é por causa da diferença que carregam na aparência destoante do grupo.
Entretanto, para quem deixa de lado o preconceito e se aproxima um pouco mais, surpresa! Percebemos, de maneira inequívoca,  que ali houve um trabalho maravilhoso do Senhor. É o caso de Nick Vujicik.



 A mão do Senhor pode ser vista claramente na vida deste ser humano maravilhoso. Um milagre infinitamente maior que a cura física. Li certa vez que a beleza de nossa vida está nas nossas fraquezas. São nossos defeitos que nos tornam diferentes. Glória a Deus!!
Quero encontrar esse querido no Céu um dia. Vai ser muito divertido conversar com ele.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

As últimas de Marcellinha

Cada pergunta que ela faz!!! Às vezes, fico embasbacada, sem saber de onde ela tirou a ideia de perguntar certas coisas, o que gerou determinada curiosidade...
Ontem, a caminho da escola, ela me perguntou: "Mãe, autobiografia serve para lembrar da infância, é?" Autobiografia...? Onde ela ouviu isso? Que eu me lembre, nunca tinha mencionado nada parecido com ela. Então, eu disse: Onde você viu essa palavra? Ela respondeu: d`O Menino Maluquinho... Hummm... agora entendi. O personagem de Ziraldo deve ter falado disso no seriado pela manhã.
Respondi que sim, que, entre outras coisas, uma autobiografia pode servir para lembrar da infância.
Na hora de dormir, nas conversas que sempre tenho com ela antes das orações, falei sobre crianças de várias partes do mundo que não conhecem Jesus, nunca ouviram falar d`Ele. Ela comentou: O quê? Elas piraram, foi? Então eu disse: Não, apenas nunca ninguém contou para elas que Jesus as ama. Alguém precisa ir contar isso para elas, né? Precisamos pedir a Deus que mande alguém para dizer que Jesus as ama. Ela, quase dormindo, então sugeriu: Tive uma ideia: vamos pedir a Papai do Céu para as pessoas escreverem cartas para todas elas, contando isso, mãe?

Claro, nossa oração noturna foi exatamente essa.